topo.jpg
noticia1267456301_ORIG.jpg

Como escolher o obstetra

Quem vai ter mais de um filho precisa procurar um especialista ou pode manter o médico antigo?

Se a gente fica cheia de dúvidas ao descobrir que vai ter um filho, imagina ao saber que vai ter dois (ou até mais) de uma vez... O fato de o médico já ter experiência no assunto ajuda muito, não dá para negar. Principalmente quem quer  tentar o parto normal deve optar por um obstetra que  já  tenha passado  pela  situação.

Para a norte-americana Patricia Malmstrom, mãe das gêmeas Krista e Kelda e autora de Criando Filhos Gêmeos, é preciso que o obstetra  faça ao menos cinco partos do  tipo ao ano. Considerandose que a cada 100 partos apenas 1 é de gêmeos e a cada 6 mil, 1 é de trigêmeos, não é tarefa das mais fáceis. Ela  criou  um  questionário  para  que  a  futura  mãe  avalie  se  o  médico  escolhido  está  preparado.
Publicamos  uma  versão  com  as  principais  questões. Vale  a  pena  fazer  as  perguntas  a  seu  obstetra.

As consultas de pré-natal, geralmente mensais na gravidez de um único bebê, podem ser até semanais a partir de metade da gestação no caso de trigêmeos. Como o risco de parto prematuro é bem maior, é importante  que  o  tamanho  do  colo  do  útero  seja monitorado  com  exames  de  ultrasom  freqüentes. O ideal é que o médico tenha o equipamento no próprio consultório: além de ser mais prático, o fato de as
imagens  serem  interpretadas  sempre  pelo  mesmo  profissional  garante  mais  precisão.

Para  a  obstetra Daniella S. Castellotti, mãe  de  Isabella,  do  site www.trigemeos.com.br,  a  gestação  de dois bebês não chega a ser  tão diferente da única que  torne um médico especializado  indispensável.

“Mas, no  caso de  trigêmeos, um obstetra  com pouca experiência pode não prestar atenção a pontos importantes ”, diz. Daniella recomenda um acompanhamento personalizado com uma nutricionista, pois o  ganho  excessivo  de  peso  aumenta  o  risco  de  hipertensão  e  diabetes  gestacional,  já  presentes  na gestação múltipla. Ela concorda com Patricia sobre a importância de a mãe  ter uma conversa com um perinatologista (especialista em gravidez de risco), já que muitos bebês ficam na UTI. “A mãe fica mais tranqüila  ao  entender  que  o  bebê  pode  ter  dificuldade  para  mamar,  por  exemplo.  ”

Alguns  especialistas  em  reprodução  assistida,  como  Dr.  Luiz  Eduardo  Trevisan  Albuquerque,  pai  de Eduardo, continuam acompanhando a mãe durante o primeiro trimestre da gravidez, trocando figurinhas com  o  obstetra  escolhido  por  ela.  “A  paciente  não  quer  engravidar,  quer  ter  o  filho  ”,  diz.

Em  algumas  clínicas  especializadas  em  ginecologia  e  obstetrícia  a  mãe  é  acompanhada  por  uma

Fonte: Revista Pais e Filhos online